A preguiça do Chico Marreta

Por carla.milioni

Domingo, 05/08/2012, via “A preguiça do Chico Marreta”, Parque da Catacumba. Guia: Artur Starling; participantes: Carla Milioni e Lucia Helena, aniversariante do dia

 

Relato: a previsão era de chuva para domingo, mas chegamos no Parque com sol e calor (e muitos mosquitos).  Começamos a trilha pela escadinha de pedra, pegamos o rio “seco” e logo chegamos na base.  Ainda estava sol, mas assim que começamos a nos equipar, o céu começou a ficar nublado e o tempo foi piorando até finalizarmos o terceiro esticão.

 

A saída da base é delicada, com agarras pequenas e o primeiro grampo relativamente longe (um 4º sup com cara de 5º), mas o Artur guiou super bem e chegou na P1 rápido.  A primeira a subir foi a Lúcia e depois eu.

 

No segundo esticão a via fica mais fácil, com um trecho de diagonal e um lance de 5º quase chegando na P2. De novo, o Artur guiou super bem. Nem parecia que ele estava num lance delicado. A Lúcia subiu primeiro e eu depois.

 

Quando estávamos na P2 o vento estava mais forte, mas o céu estava alternando nuvens e sol. Então o Artur resolveu continuar, pois não parecia que ia chover tão cedo.  O terceiro esticão começa num trecho fácil, mas bem exposto, e depois tem um lance de 4º (de acordo com o croqui), que pareceu mais difícil do que o 5º do segundo esticão.  O Artur guiou muito bem esse trecho, mesmo tendo quase escorregado, pois uma agarra de pé quebrou (aliás, aquela pedra tem muitas agarras quebradiças...).

 

Quando o Artur chegou na P3, a Lúcia decidiu que não queria subir mais.  Eu subi até a P3 e assim que cheguei o clima já tinha mudado totalmente.  O céu já estava preto e com muita cara de chuva!  Fizemos o nó para amarrar a corda dupla e eu desci primeiro, desfazendo milhares de nós (corda dupla “adora” dar nó...). Quando chegamos na P2, onde estava a Lúcia, fizemos o outro rapel rápido e o Artur desceu primeiro.  Este trecho do rapel é chato, pois é em diagonal. Quando a Lúcia estava começando a descer, começou a chover (e muito forte!!) bem quando ela estava no trecho em diagonal. Quando eu fui montar o rapel, a corda já estava totalmente encharcada... Da P1 para a base eu abri o rapel de novo.  Havia muitos nós na corda e isso tomou mais tempo para eu terminar o rapel.

 

A chuva ainda estava muito forte quando chegamos no chão e a base tinha virado um laguinho, com muitas “cachoeiras” descendo da pedra. Estávamos completamente encharcados, mas arrumamos tudo direitinho (menos a corda, que ficou toda embolada na minha mochila), e pegamos a trilha do rio “seco” para descer.  Por sorte, o rio continuou “seco”, então voltamos sem problemas.

 

Mesmo naquele estado lastimável, o Artur ainda nos ofereceu uma carona. Muito gentil, além de ter guiado super bem!

 

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