Dedo de Nossa Senhora

Por cecilia.ferreira

Data da excursão: 04/09/2016
Guia: Marcos Dias
Participantes: Ciça Ferreira/Renata Jiamelaro/Miguel Monteza

Saímos do Rio por volta de 6:15 rumo ao Paraíso das plantas (Terê). A entrada da trilha fica no Km 92, na lateral à direita (sentido Paraíso das plantas para o Rio). Do asfalto a caminho do acesso a trilha vamos admirando algumas montanhas da Serra dos Órgãos.

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Figura 1. Vista do asfalto em direção ao acesso da trilha

Iniciamos a trilha as 8:00. O início da trilha é sinalizado por uma placa. Trilha de fácil orientação, com alguns trechos íngremes.
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Figura 2. Sinalização no início da trilha

Com 50 minutos a 1h de caminhada chegamos no primeiro trecho de artificial. São apenas 2 grampos, porém, só descobrimos isso na volta. Havia uma dupla na nossa frente que fez o lance usando uma raiz de árvore. Logo depois é possível seguir pela lateral, na vegetação até o próximo lance de escalada. Repetimos os movimentos da dupla e só no momento da descida observamos os grampos de artificial daquele lance.

Há um segundo trecho de escalada, uma calha de pedra, com alguns grampos. O Miguel Monteza guiou este trecho em livre e montou uma corda para suporte da subida dos demais. Subimos encordados. Nestes trechos perdemos um pouco de tempo entendendo os lances e decidindo como operacionalizá-los.

Depois a trilha segue mais íngreme a partir neste trecho, até a chegada à base do artificial (1º A1 C), aonde fizemos um lanche e terminamos de nos equipar com as costuras e estribos. Chegamos as 10:00 aqui.
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Figura 3. Base do artificial com vista para o Garrafão

São dois trechos, um artificial fixo em grampos e um segundo trecho em cabo de aço. O Miguel Monteza iniciou a escalada com a Renata participando. A Renata teve um pouco de dificuldade com a sistemática do equipamento, e foi perguntando e ajustando a técnica na subida. Após alguma distância com a primeira cordada, o Marcos iniciou guiando a segunda cordada comigo de participante. Depois de uns 4 grampos, o Marcos me perguntou se eu não gostaria de guiar. Topei o desafio. Segui os demais grampos guiando o artificial. Não é difícil, mas tem que ter atenção na sequência dos movimentos. Quando se pisa no grampo você já alcança o próximo. Entretanto, fiquei com medo em um dos grampos por que eu não tinha altura para alcançar o próximo. Perdi um bom tempo ali me esticando e pensando como resolver o problema. Estava preparada psicologicamente para pisar na pedra com o Tênis (aí estava o medo!) para tentar ganhar altura até o próximo grampo. Neste instante, tinha acabado de gritar para o Marcos: “- Atenção”. Daí me surge uma dupla acima jogando a corda para o rapel e abençoadamente prendeu no grampo de cima. Ufa! Que alívio! Pedi permissão para usar a corda dele, me puxei um pouco e costurei o grampo de cima e segui.

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Figura 4. Final do artificial

Finalizado os grampos em artificial, iniciam-se os cabos de aço. Miguel e Renata já tinham saído no meu campo de visão. Achei cansativo e belo trabalho de braço me puxar nos cabos. Costurei entre eles. Na sequencia é uma trilha entre árvores e no final tem um bloco de pedra com grampo para a parada. Montei a segurança do Marcos. Ele subiu até o meu encontro. Ali organizamos a corda e seguimos a trilha. Pouco depois tem uma canaleta bem íngreme e bem erodida. No final dela, tem grampo que pode ser utilizado para a segurança.

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Figura 5. Canaleta

Ao término da canaleta, já é o acesso ao cume. Eu cheguei ao cume as 11:50. Miguel e Renata já estavam por lá descansando. O visual é incrível. Estava um dia lindo!

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Figura 6. Cume

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Figura 7. Cume

Iniciamos a descida as 12:40. Usamos rapel nas partes com trechos de pedra (três ao total). O total de atividade foi de 6:40 (Início e término no estacionamento do Paraíso).

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Figura 8. Iniciando a montagem do terceiro rapel

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