Luiz Carlos Oliveira (NEY), Paredão

Com a presença e autorização de um dos conquistadores (Ronaldo Paes), foi batido um grampo na laca do 1°esticão, não sendo mais necessário costurar na árvore.
Foram criadas algumas paradas duplas e substituídos alguns grampos.

O crux da via, lance de VII (croqui original) ou VI (croqui do guia da floresta) está antes de chegar ao primeiro grampo, que encontra-se a uns 4 ou 5 metros da base.

Portanto, para evitar queda de base, sugiro usar um clipstick (grande) ou laçar o primeiro grampo, que é factível de se fazer.

Realizei a via hoje (25/06/2023). Considere a via com lances de E2, E3 e E4. Ela é E2 na enfiada mais dura (3ª), mas no resto, é um E3/E4, com rocha esfarelenta, agarras ocas, linha confusa e pedra suja. A 2ª enfiada chega a ter grampos com mais de 15 metros de distância.

O croqui do guia da floresta do Daflon gradua a via em 4° VI. Um dos conquistadores, Antonio Paulo, em seu livro A Escalada Brasileira, afirma que o crux é de VIsup, fora que o próprio colocou em seu croqui original que o crux é de VIIa. Comparado com o VIIa da via ao lado Feios, Sujos e Malvados, o lance da Ney é mais fácil, mas, na minha opinião, a Feios, Sujos e Malvados que o lance é mais difícil que VIIa (comparar com a via do Monteza, Escadaria, ali ao lado, também graduada como VIIa).

Esteja com o psico em dia. A performance na 30 de Julho é um bom parâmetro para saber se deve entrar nesta via ou não