Graduação: 5°
Localização: Santo Antônio Mirim - PNSO ( Teresópolis )
Conquistadores: Alexandre Portela, Mozart Catão, Sérgio Tartari
Ano: 1987
( Clique na imagem para ver o croqui ampliado )
Escalada muito interessante, mas é preciso tomar MUITO cuidado com os
marimbondos que habitam a via! Escalar em silencio absoluto, com
delicadeza e analisando muito bem onde colocar as mãos ajuda...
O acesso é moleza, da estrada já é possível ver o diedro e se orientar.
Antes da entrada de Teresópolis, onde tem um grande portal, existe
uma placa de sinalização amarelo florescente, mais ou menos por ali
tem uma passagem na cerca, onde existe um córrego. Dá para ver o
vestígio da trilha, que toca reto para cima, com alguns marcos de
sinalização até a base do diedro.
A primeira enfiada segue por um sistema de cristais sujos, mas com muitas
agarras grandes, até chegar em um chapa caseira extremamente
duvidosa.....depois desse lance já é possível usar proteções móveis
e na sequencia já tem um grampo. A partir dai a via segue em
travessia para a direita, com movimentos delicados e estéticos, mas
sempre havendo a possibilidade de colocar uma peça, até chegar na P1
(dupla). Nessa enfiada eu usei friends pequenos e um micro friend.
A segunda enfiada é o diedro propriamente dito, começa em oposição com o
pé em aderência até chegar no piton, depois vai seguindo com boas
colocações e muitos pontos de descanso, onde é possível parar
confortavelmente e analisar a linha da via. Nessa enfiada eu usei
peças pequenas e médias, além de nuts. Logo após uma pequena árvore,
chega-se em um platô onde é feita a P2 em móvel, onde utilizei um
camalot #.75, #1 e #2. Também é possível usar um #.5 que deve ficar
pressão, mas estava sem essa peça no momento....
A terceira enfiada segue mais um pouco pelo diedro, onde entram boas
peças, pequenas e médias, até ser iniciada uma longa travessia para
a direita, seguindo uns frisos na rocha bem definidos. Na medida em
que vai para a direita, é possível melhor a proteção com uma ou
outra peça, até chegar em uma retinha meio suja, mas com muitas
agarras grandes, uma verdadeira escada. A P3 (dupla) fica após um
bonito lance, uma barriga negativa com agarras gigantes.
O rapel é feito pela via ao lado, em linha reta para baixo, sem erro,
possível de ser feito com uma corda de 60 metros.
Nessa escalada eu usei um jogo de camalots até #2, algumas peças
intermediárias repetidas, um micro e um jogo de nuts. Com essas
peças eu escalei muito tranquilo, sem passar veneno por falta de
peça, mas é possível ir mais leve!
Mauro Chiara (mauro.chiara@hotmail.com)
Mon Feb 18 11:17:09 2013
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