Táltos Smith, Paredão

Já aviso que não sou mestre em croquis, pode ser que não esteja 100% fiel. Mas adianto que a via não tem muito mistério. Ela é fácil no começo e vai ficando mais exigente até ficar vertical e bem gostosa.


As agarras vão quebrar, principalmente no crux, portanto atenção.
A via está bem protegida, a intenção da via além da óbvia homenagem ao nosso amigo Táltos, é possibilitar que ele possa guiar uma via longa sem sustos.

O local é seguro em termos de segurança pública, o Vidigal na minha opinião é a experiência mais bem sucedida em termos de UPP no Rio, junto com o Santa Marta.
E se precisar de mais informação, o Centro de Montanha Vidigal pode te ajudar (www.facebook.com/centrodemontanhavidigal).

Outras vias estão sendo abertas, existe um setor de falésia no seu início de conquista e mais algumas vias no Irmão Maior (face sul) que devem sair em breve.

Detalhe interessante: a via fica na sombra depois das 14h30.
Detalhe 2: O escalador pode sair pela via Par. Iza Murad e suprimir dois rapéis, saindo ao final da rua Benedicto Calixto.

Quem fizer a via e quer dizer algo sobre ela, pode me contatar em pvt, agradeço.

Sds,
M Crux.

Realizei ela hoje e sugiro os seguintes ajustes no croqui:
- o crux está na última enfiada, entre o 1° e 2° grampos. É VIIa pra cima. Algumas agarrinhas de mão e nenhuma agarra de pé. Bom ter uma sapatilha mais precisa, o que cansa por ser uma via longa.
- a via não é E1. De fato, o crux é protegido, dando até para artificializar. Mas o resto da via, é E2/E3. Na maior parte da via, não pode cair.
- a partir da 3a enfiada, o tamanho das enfiadas é menor do que apresentada pelo croqui. É provável que a via seja menos extensa que os 290m.
- na 3a enfiada, identifiquei somente 3 grampos até a P3, e não 5.
- Atenção ao traçado da via, pois há grampos de outras vias ao redor.
- há algumas proteções duplas que não estão marcadas no croqui. Tirando as paradas que o croqui mostra como simples, é possível rapelar com 1 corda de 60 de dupla em dupla.

A subida até a base é bem íngrime, em um trecho há uma corda fixa, mas em outros é difícil de subir, tanto que na volta, optamos por rapelar em árvores. O início da trilha encontra-se com muita sujeira.

Pode ser difícil achar o primeiro grampo, mas o lance é fácil, só seguir a intuição que aparece.

Os grampos estão em bom estado. Há algumas chapeletas bem enferrujadas, mas parecem ainda ser bastante sólidas, mas creio que em breve já não serão. As chapeletas estão marcadas com X no croqui.