RESPONSÁVEL
DATA DA ATIVIDADE

07/11/2021

RELATO POR

Rodrigo Rodrigues da Silva

PUBLICADO EM

7 de novembro de 2021

CATEGORIA

Estou no ônibus com mais 10h de estrada à minha frente e animado com os testes da funcionalidade de relatos no novo site, então vamos lá!

A intenção dessa prancheta era repetir a via Fim do Mundo, conquista recente do Momô e uma das únicas vias do nosso conquistador francês que ainda não fiz nesse setor.

Combinei de ir com a Marinah, que também queria fazer a via e, assim como eu, tinha pouco tempo no domingo.

Resolvi abrir como prancheta para movimentar mais (ainda) a agenda oficial no clube nesse final de semana e para me comprometer a fazer mais relatos.

Bom, vou tentar ser mais sucinto nesse:

6h45 – nos encontramos no final da rua Efigênio Sales

7h15 – chegamos à parede, depois de ficar um pouco na dúvida quanto ao caminho após cercarem um terreno que ficava pelo caminho.

Parada para explicar o caminho: a trilha começa em um grotão cheio de lixo e entulho à esquerda de uma rampa de metal no número 368 da Rua Efigênio Sales no Cosme Velho. Não subir a rampa! Seguir pelo grotão, depois por umas cordas fixas em um trecho muito escorregadio até encontrar um muro. Um pouco à frente, tem um pedaço de muro que caiu recentemente. A trilha vira levemente à esquerda e acompanha o muro quase paralelamente, mas subindo em direção à montanha para escapar de uma cerca verde. Ao encontrar uma escada de pedra, descer em direção à parte da cerca onde tem uma virada e um portão. Chegando ao portão, virar à direita e já vai ver a canaleta. Subir à canaleta até chegar ao que se parece com uma caixa d’água sem fundo, e então sair da canaleta em uma trilha à esquerda. Chegando à parede mais acima, para a esquerda ficam as vias mais longas, e para a direita as esportivas do setor.

7h25 – passamos pela UNICEC e, chegando à base da Subida ao Céu, encontramos o André Homem e a Pati (Evolução) se equipando. Daniel e Adriano ficaram na base da Ovos na Chapa, logo à frente.

7h35 – na altura da base da Ovos, eu e Marinah entramos em uma trilha na mata sinalizada com saquinhos amarrados nas arvores. Seguimos a trilha por uns 10 min como explicado no croqui da Fim do Mundo. Passamos por uma cerca azul e encontramos uma quadra de tênis em obras. Não entendi para onde seguir dali, procuramos um pouco e voltamos.

8h – decidimos fazer um pedaço da Subida ao Céu.

8h40 – estava na P1 me preparando para sair quando o André gritou PEDRAAAA. Uma laca enorme se soltou da via e caiu em direção ao Daniel, que estava na P2 ou P3 da Ovos. Por sorte a laca bateu em umas bromélias e se espedaçou em duas dúzias de pedras menores. Eu e Marinah abaixamos e nos protegemos de uma chuva de pedras que passou perto. André perguntou se todos estavam bem, por sorte ninguém se machucou. Todos estavam de capacete!

9h30 – mais ou menos na P2 da Subida, eu e Marinah resolvemos descer, pois tínhamos compromissos. Já não podíamos mais ver o Adriano e o Daniel, mas pedimos para o André avisá-los. Marinah abriu os rapéis. Esqueci de avisá-la que o ultimo rapel terminava mais para cima da base… A corda acabou e acabamos fazendo mais um rapel em uma chapa.

11h25 – Adriano e Daniel terminaram a Ovos (avisado depois por telefone).

Depois o Momô me disse que o começo da via era logo onde eu achei a quadra, um pouco mais à direita. Acho que eu fiquei surpreso com a obra, super agressiva com a mata (árvores cortadas, restos de fios e materiais de construção, mas não muito) e quis sair logo dali. Pretendo voltar lá para fazer a Fim do Mundo e Roland Garros. Outros projetos que tenho nessa parede: 30 de Julho, Ney, Unissex, Variante Solar.